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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pessoas...

De longe avistam e, sem se acercar ou analisar as minúcias do fato, já emitem seus juízos de valor; já disparam suas palavras à queima-roupa, descarregando suas armas de maldade.
Mo(a)ldam, criam, inventam. Basta a mínima sensação de insegurança, dúvida ou temor. É mais do que suficiente para dar dar um 'ippon' no próximo e 'delimitar' o seu espaço.
Defendem seus interesses, mesmo que estes sejam injustos, imorais e/ou ilegais. Não é conveniente ser justo e moral, afinal, "se o mundo não é justo, porque eu tenho de ser?"
Por pessoas assim estamos cada vez mais cercados. E pior, já começamos a achar tais atitudes normais, naturais. Só espero ter forças para continuar resistindo  a isso (ao invés de aderir ao 'movimento').

3 comentários:

  1. É a triste realidade professor! Hoje há uma inversão de valores, onde as pessoas acabam achando que certas atitudes são comuns é que por isso podem praticá-las... parabéns pela postagem! Abs

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  2. Isso me lembra um trecho de uma música do Blur: "I'm a professional cynic, but my heart is not in it". Tem gente que que "adere ao movimento" e se dá ao luxo de ficar de consciência tranquila, já que é inevitável se "render ao sistema". Pra mim, isso é preguiça moral!

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  3. Seguir resistindo ao "movimento" é a melhor saída, uma pena não conseguir exterminar o contato com pessoas desse tipo, resta-nos tentar colocar alguma coisa nessas cabeças insanas. Bjinhos Berto.

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